A 5a feira começou com um brunch na MILAN GALERIA que abriu uma mostra do BARRIO.
vestido CALVIN KLEIN–sapatilha e bag CHANEL–cardigã GAP-óculos VALENTINO-JOIAS PD
anéis em ametistas e brilhantes e brinco em safiras e pérolas
Arthur Barrio é um artista consagrado que tem um trabalho instigante . Tem pavilhão só dele, inclusive, em INHOTIM. Essa sala foi destinada especialmente para essa sua mostra.
De lá seguimos para a Galeria Fortes Vilaça, uma galeria de expressão internacional, que participa de várias feiras mundo afora e representa os maiores artistas brasileiros e alguns estrangeiros, como o alemão Franz Ackerman. Marido encantado com a obra!!
Tive a oportunidade de ver antecipadamente a mostra POLVO da Adriana Varejão que iria estreiar no sábado seguinte, mas eu já teria voltado . Um privilégio da Fortes Vilaça !
A artista carioca que sempre percorreu, em sua obra, temas como colonização, antropofagia e canibalismo abriu a mostra “Polvo”, em que volta com novas cores (literalmente) ao tema da miscigenação, já abordado por ela em trabalhos anteriores.
136 cores de pele brasileiras
Foi por meio de Lilia que Adriana tomou conhecimento de um censo do IBGE, a Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílio (Pnad) de 1976, em que, pela primeira vez, era feita uma pergunta aberta aos brasileiros em relação à sua raça: “Qual a sua cor de pele?”. As respostas, 136, traziam nomes como sapecada, encerado, branquinha, morena-bem-chegada, morena-jambo, queimada de praia, cor-de-ouro, puxa-para-branco — respostas que evocam uma “política de silenciamento”, como notam as duas, mas que vêm carregadas de poesia e volúpia.
— Há mais de dez anos vinha colecionando cosméticos com cores de pele do mundo todo, e elas variavam sempre em torno de uma cor clara, rosa, quase um chiclete. Quando soube dessa lista, resolvi retomar essa questão, que já havia abordado em “Ex-votos e peles” (de 1993) e “Testemunhas oculares x, y e z” (de 1997, em que se retratou como moura, índia e chinesa). A cor de pele na tinta a óleo é um rosa nojento, bem artificial. Até que, há mais de dez anos, o (curador) Paulo Herkenhoff me trouxe da Itália uma tinta chamada “Testa di moro”. Essa ideia foi amadurecendo. E pensei: vou conseguir utilizar isso numa obra.
Adriana escolheu 33 nomes da lista da Pnad, criou as cores com a ajuda das Tintas Águia, tradicional fabricante de tintas a óleo do Rio, e, a partir daí, produziu um múltiplo, uma caixa de madeira com 33 bisnagas, em tiragem de 200 unidades. Foi com essas tintas que ela pintou máscaras indígenas, cada uma com uma cor, sobre 33 retratos seus. Estes foram encomendados a retratistas chineses, especializados nesse tipo de trabalho, já que a artista procurava “um anonimato, ausência de autoria”.
— É um trabalho conceitual, com uma frieza quase fotográfica — diz.
Completando a série, há 12 telas com a palheta de cores utilizada por Adriana, que se diz transformada pelo trabalho:
— Agora sou completamente a favor do sistema de cotas. A cordialidade brasileira é uma mentira, somos todos racistas.
De lá seguimos para o centrão de SP, para mais uma galeria no térreo do Edificio Copan, famoso projeto de Niemeyer. Essa é a Galeria Pivô.
O programa fica bom mesmo é quando a gente segue mais um pouquinho de nada e cai na comida brasileira do DONA ONÇA, no mesmo prédio. Gringos amam! E nós também … rsrsr
Existe decor mais temático e autentico??? rsrsr
caipirinha onça pintada – maracujá com tangerina !!!
O cardápio merece fotos, de tão interessante que é …
Depois de tuuudo isso, ainda batemos na SP ARTE de novo, horas e horas …
Dica de restaurante para jantar???? Forget … rsrsr… zzzzzzzzzzzzz
Deixe uma resposta
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.