Como disse ontem, ao chegarmos em Frankfurt, seguimos direto de trem ( 50 minutos ) para Heidelberg, uma das cidades mais bonitas da Alemanha e a primeira universidade do país ( 1386 ). É tudo tão bem bolado, que a estação de trem já é dentro do aeroporto. Dia de chegada é um dia meio partido, né? Já seguimos direto para o hotel ZUM RITTER , um prédio renascentista lindo de 1592, o mais antigo da cidade e único sobrevivente da Guerra dos 30 Anos.
Eu sou daquelas pessoas “antigas” que ainda acha o máximo ficar com vista para a igreja ouvindo o sino tocar.
E adoro cidades históricas, quanto mais velha melhor! Mas para sentir esse “clima”, é necessários se hospedar nessa área histórica, e disso eu não abro mão. Esse hotel fica exatamente no início da Hauptstrasse, considerada uma das mais bonitas zonas de pedestres da Europa.
O mesmo casaco ( para frio de -7oC até no máximo OoC ) e o mesma argola de brilhantes nos 2 dias seguidos.
Na 1a. noite, já fomos direto para uma cervejaria típica indicada pelo Hotel na mesma rua, alíás, tudo é nessa rua. Na 2a. noite fomos nessa hamburgeria maravilhosa – HANS IM GLUCK – a gente se sente no meio de uma floresta. Tem lareiras, inclusive! O hamburger é incrível. Lugar jovem, lindo, música animada, muito bom!
Não é uma cidade de grandes restaurantes. Tive indicação do SIMPLICISSIMUS ( mas fecha no inverno ) e fomos a um italiano atrás da igreja para variar. Por toda a Alemanha, encontra-se um restaurante franquia de frutos do mar chamado NORDSEE. Fica nessa mesma rua, você escolhe , pesa e paga pelo que vai comer. Meu tipo de comida preferida! Amo muito! O lugar é sempre simples, mas a comida é um luxo!
Faltou falar da cereja do bolo – o CASTELO DE HEIDELBERG – Esperamos abrir um dia de sol- o único dentre os 4- para irmos ! A subida é em um teleférico centenário e a paisagem lá de cima não poderia ser mais linda! No inverno, então, fica magicamente deslumbrante. Neve em cima no bosque e o rio Neckar lá embaixo.
O que se visita são as ruínas de um castelo construído entre os séculos XIII e XVIII que foi destruído e reconstruído várias vezes entre sucessivas guerras. Mas vale a pena viu? É lindo MESMO!
Resumo da ópera: Foram 4 noites em Heidelberg , mas no 1o. dia, chegamos na cidade às 16 horas. Andamos na rua e jantamos. E só. Um dia inteiro para centro histórico, universidade, rio Neckar, etc. Um dia para castelo e mais bateção de perna. E um dia inteiro para Sttutgart ( 1 hora e 20′ de trem ) , pois marido queria ver os Museus da Porsche e da Mercedes. Nosso ritmo é lento mesmo e a gente curte bastante assim, pois sente realmente a alma de cada cidade por onde a gente passa. Eu queria ter ido a Baden- Baden, mas o frio desanimou. Seria 1 hora e pouco para ir, outra para voltar … como disse antes, somos em “slow motion”… rsrs E é uma viagem de filhas, pensada no ponto de vista delas, já que nós 2 viajamos outras vezes no ano. E … se você tem teenagers em casa … rsrs … me entende direitinho. Eles dormem demais, são cansados demais … “velhos” demais … e aqui em casa não é diferente…
Por que escolhi hospedar em Heidelberg e não em Sttutgart ? Porque a gente ama cidade de uma rua só ou megalópole. Sttutgart está nesse meio desse caminho, e a gente dispensa. Uma cidadezinha pequena tem seu charme, é ou não é? Em Sttutgart visitamos primeiro o Museu da Mercedes( o maior deles ) e fiquei impressionada com a arquitetura e a modernidade.
Mais uma vez, a argola de brilhantes foi a escolhida e o batom marrom é de propósito, tá? Gosto mesmo de variar!
Já o museu da Porsche é menor, mas não menos lindo! Outra arquitetura de babar!
De Heidelberg, seguimos para Munique para mais 4 noites. Amanhã tem mais !
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